Badalhoca 2010

Cultura 1 - Arroba

De onde vem o misterioso sinal @, a que os portugueses chamam «arroba», os norte-americanos e ingleses «at», os italianos «chiocciola» (caracol) e os franceses «arobase»? Porque razão foi ele escolhido para os endereços de correio electrónico? Na verdade, não conhecemos ao certo a origem deste misterioso símbolo. Nem estávamos preocupados com o problema, até que ele começou a entrar no nosso dia-a-dia e foi preciso arranjar-lhe uma designação.

A princípio, os portugueses chamavam-lhe «caracol», «macaco» ou outro nome claramente inventado. Depois, houve quem reparasse que a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira dizia tratar-se do símbolo de arroba, pelo que esse nome pegou.

Que terá a arroba a ver com esse sinal? Não se sabe ao certo, mas há pouco mais de um ano, o investigador italiano Giorgio Stabile descobriu um documento veneziano datado de 1536 onde esse símbolo aparecia. Estava aí a representar ânforas, utilizadas como unidades de peso e volume. Posteriormente, num vocabulário Latim-Espanhol de 1492, Stabile encontrou o termo «arroba» como tradução castelhana do latim «amphora». A ânfora e a arroba, concluiu o investigador italiano, estariam na origem da estranha letra retorcida.


O encadeamento dos factos é fascinante, mas há pontos obscuros. A palavra «arroba» não tem qualquer relação com «ânfora», pois vem do árabe «ar-ruba'a», designando «um quarto» ou «a quarta parte», como se aprende no Dicionário Etimológico de José Pedro Machado. Trata-se de uma unidade de peso que equivale a 14,788 quilogramas e que habitualmente se arredonda para 15kg. Podia ser que uma ânfora cheia de vinho tivesse esse peso, mas a semelhança fica por aí.







No século XVII o mesmo símbolo reapareceu, mas com outro significado. Utilizava-se para abreviar a preposição latina «ad», que significa «para», «em», «a», e que se usava para introduzir os destinatários das missivas. Condensava-se o «a» e o «d», num único carácter. É a chamada ligatura. O dicionário brasileiro Aurélio diz que ligatura é a «reunião, num só tipo, de duas ou mais letras ligadas entre si, por constituírem encontro frequente numa língua». Nesse mesmo dicionário da língua portuguesa confirma-se o símbolo @ como abreviatura de arroba.

O misterioso @ continuou a ser utilizado até ao século XIX, altura em que aparecia nos documentos comerciais. Em inglês lia-se e lê-se «at», significando «em» ou «a». Quem percorra as bancas de fruta ou os mercados de rua norte-americanos vê-o frequentemente. Os vendedores escreviam e continuam a escrever «@ $2» para significar que as azeitonas se vendem a dois dólares (cada libra, subentenda-se). Para eles não se trata de nenhuma moda: sempre viram aquele símbolo como a contracção das letras de «at».


Na máquina de escrever Underwood de 1885 já aparecia o @, que sobreviveu nos países anglo-saxónicos durante todo o século XX. O mesmo não se passou nos outros países. No teclado português HCESAR, por exemplo, que foi aprovado pelo Decreto-lei 27:868 de 1937, não existe lugar para o @. Por isso, quando o símbolo reapareceu nos computadores, ele tinha já um lugar cativo nos teclados norte-americanos, por ser aí de uso frequente. Nos nosso teclados só foi acrescentado nos anos 80 e encavalitado noutra tecla: é preciso pressionar simultaneamente Ctrl+Alt+2 ou AltGr+2 para o fazer aparecer.




Quando o correio electrónico foi inventado, o engenheiro Ray Tomlinson, o primeiro a enviar uma mensagem entre utilizadores de computadores diferentes, precisou de encontrar um símbolo que separasse o nome do utilizador do da máquina em que este tinha a sua caixa de correio. Não queria utilizar uma letra que pudesse fazer parte de um nome próprio, pois isso seria muito confuso. Conforme explicou posteriormente, «hesitei apenas durante uns 30 ou 40 segundos... o sinal @ fazia todo o sentido». Estava-se em 1971 e esses 30 ou 40 segundos fizeram história, mas criaram um problema para os países não anglo-saxónicos. Não foi só nos teclados, foi também na língua.

Em inglês, «charles@aol.us» entende-se como «Charles em aol.us», ou seja, o utilizador Charles que tem uma conta no fornecedor AOL, situado nos Estados Unidos. Mas em português não soa bem ler «fulano@servidor.pt» dizendo fulano-arroba-servidor.pt. Nem tem muito sentido. Mas qual será a alternativa? Uma solução seria seguir o inglês e dizer «at». Outra ainda seria dizer «a-comercial», como nos princípios do século XX se chamava a esse símbolo no nosso país. Talvez o melhor fosse utilizar «em». Mas haverá soluções mais imaginativas.Quem quiser gastar o seu latim pode proclamar «ad», rivalizando em erudição com o mais sábio dos literatos. Ou surpreender toda a gente, anunciando uma «amphora» no seu endereço

Aquisição 2010

Depois de andar a amealhar todo o ano que passou e parte deste,
chegou finalmente a hora de adquirir a bike de estrada.
A escolha recaiu sobre a KTM STRADA LC 4000 que alem de linda estava dentro do orçamento.

Depois de um primeiro teste, fiquei surpreendido pela qualidade da maquina que superou em tudo o que esperava dela.

O que mais me agradou foi o facto de o conjunto quadro/forqueta/rodas absorverem quase todas a vibrações transmitidas pelo piso, não se sentindo ( muito ) a vibração causada pelo rolar que deixa em mau estado tanto os braços como os gluteos.

Ainda estou a adaptar-me á transmissão, mas fiquei com muita boa impressão na volta domingueira, o percurso á volta da Srª do Salto tem subidas quanto baste, e já deu para sentir todo o poder necessario para a fazer rolar.

Vou postando novidades á medida que que forem surgindo.

KTM Strada Lc 4000



Especificações

QUADRO KTM A4T RoadFrame, Full carbon, Tube-to-Tube-construction

TAMANHOS 49/52/55/57/59 cm

FORQUETA Road Fullcarbon JK-1001

MANETES Shimano 105 Dual Control

DESVIADOR TRASEIRO Shimano 105

DESVIADOR FRENTE Shimano 105

CASSETE Shimano 105

RELAÇÕES 12-25/53-39 ><11-28/50-34>< 12-25/50-39-30

CORRENTE Shimano 105 Hollowtech 2

MOVIMENTO PEDALEIRO Shimano Cartridge

TRAVAO FRENTE Shimano 105

TRAVAO TRASEIRO Shimano 105

MANETE TRAVAO Shimano 105

CUBO FRENTE DT-Swiss RR-1900

CUBO TRASEIRO DT-Swiss RR-1900

AROS DT-Swiss RR-1900

PNEUS Schwalbe Ultremo foldable 23-622

CAIXA DIRECÇÃO Ritchey Comp Drop-In integrated

GUIADOR Ritchey Comp Road

FITA Ritchey Pro Tape

SELIM Fizik Pace CX

ESPIGÃO Ritchey Comp

PESO 7,9 kg without pedals

Badalhoca

Informam-se todos os interessados que o convivio anual da badalhoca está marcado para o dia 24 de Abril de 2010.

Com saída da confeitaria por volta das 15.30 pedimos a todos que estejam mais cedo no local.

O itenerario deste ano compreende:

saída da Confeitaria, Foz do Sousa, subir Gens, na rotunda separam-se os bons dos menos bons e esquerda subir serra das flores para uns ou direita em direcção á badalhoca para outros.
Os que decidirem subir a serra, descem pelo outro lado dando a volta pela marginal chegando á badalhoca pelo outro lado.

Horario de Verão

Tendo em vista um melhor desempenho atletico de todos os membros, vimos por este alertar que a saída da confeitaria aos domingos vai passar para as 8 horas.
Pedimos a todos que tentem respeitar o horario de forma que o grupo saia todo junto e permita voltas maiores o que trará beneficios para todos.
Obrigado.

Epoca 2010

Abriu oficialmente a época 2010.

Os membros integrantes da equipa já rolam na estrada com maior ou menor esforço, na procura da melhor forma para a o embate que se avizinha.

O nosso membro sénior, Francisco Barbosa achou por bem testar exaustivamente a maquina e vai daí espetou com ela no chão dando um grande malho do qual ainda hoje se lembra tal foi a mazela...........( já está em adiantada fase de recuperação )
esperamos por ele brevemente.

relações cassete/pedaleiro

A relação entre o numero de dentes de trás e numero de dentes da frente indica quantas voltas voce dá na roda com uma volta no pedal, isto é, tomando como exemplos cassete 11-28 e pedivela 53-39,em um extremo temos 53 na frente / 11 atrás , dá uma relação 53/11 = 4,81 para cada volta que voce dá no pedal, a roda de trás dá 4,81 voltas se o perimetro da roda tiver 2 metros, a cada volta no pedivela voce percorre +-9,62 metros no outro extremo,39 na frente / 28 atrás , dá uma relação39/28 = 1,3928, a cada volta no pedal só realiza 1,3928 voltas atrás, ou percorre +-2,78 metros quanto maior a relação, maior a distancia percorrida com uma volta no pedal.

Portanto se voce tiver um ritmo constante, digamos uma volta por segundo no pedal, com certeza percorrerá mais metros por giro no mesmo tempo:

com a primeira relação:
9,62 x 60 x 60 = 34,690 km/hora

enquanto com a outra temos:
2,78 x 60 x 60 = 10,028 km/hora

Quanto maior for essa relação, mais velocidade, porém mais pesado, mais duro de pedalar fica, e nessa velocidade mais alta entram outras variáveis como resistencia do ar, capacidade de manter a rotação, etc requerendo maior esforço e condicionamento para manter a velocidade por mais tempo, o que leva as pessoas a passarem a pedalar em ritmo mais rápido porém menos pesado, reduzindo um pouco a relação, digamos, em vez de pedalar forçando no 11, preferem usar o 12, ou 13...
cada um conforme seu condicionamento, etc.

Enquanto o oposto é como uma marcha reduzida, menos velocidade mas bom para usar em subidas, quanto menor a relação, mais torque para subir, mas também pode requerer um giro bem rápido, dependendo da pessoa...
então para cada situação e velocidade, cada um deve procurar encontrar a melhor combinação de marchas para obter o melhor resultado...

Portal da Cidade de Valbom


Viva.

Aproveitamos para relembrar que se encontra online o novo Portal da Cidade de Valbom, em www.portaldevalbom.net. Um ponto de encontro para os Valboenses e um ponto de partida para os seus negócios.

De facto a ideia de criar um portal genérico para a cidade de Valbom surgiu após uma primeira análise do que já existia para esta jovem cidade em franco desenvolvimento. Após esta pesquisa inicial decidimos avançar para uma solução integrada onde predominasse a acção social e principalmente informativa, numa altura em que o uso da internet está bastante generalizado e até enraizado na vida das pessoas.

Valbom tem muita gente, muitos lugares bonitos, muitas empresas, muitos serviços e uma história antiga e praticamente desconhecida.

Em termos institucionais queremos prestar também um serviço online eficiente, implementando a informação de uma forma rigorosa e transparente.

Indo de encontro a esta ideia é de referir que, apesar de ser basicamente uma tentativa de prestação de um serviço útil à comunidade, o portal de Valbom não conseguirá sobreviver sem apoios ou sem suporte financeiro, como é óbvio. Esse suporte terá de vir de algum lado mas principalmente de publicidade.

Mesmo assim a publicidade do portal de Valbom funcionará numa base low-cost (baixo custo) mas pensámos nós de grande visibilidade.

Ficamos então à espera da vossa visita e quem sabe da vossa contribuição para enriquecer ainda mais este projecto! Contamos também com a sua ajuda na divulgação.

Obrigado pela atenção dispensada.

A Administração.

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