Cultura 1 - Arroba
De onde vem o misterioso sinal @, a que os portugueses chamam «arroba», os norte-americanos e ingleses «at», os italianos «chiocciola» (caracol) e os franceses «arobase»? Porque razão foi ele escolhido para os endereços de correio electrónico? Na verdade, não conhecemos ao certo a origem deste misterioso símbolo. Nem estávamos preocupados com o problema, até que ele começou a entrar no nosso dia-a-dia e foi preciso arranjar-lhe uma designação.
A princípio, os portugueses chamavam-lhe «caracol», «macaco» ou outro nome claramente inventado. Depois, houve quem reparasse que a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira dizia tratar-se do símbolo de arroba, pelo que esse nome pegou.
Que terá a arroba a ver com esse sinal? Não se sabe ao certo, mas há pouco mais de um ano, o investigador italiano Giorgio Stabile descobriu um documento veneziano datado de 1536 onde esse símbolo aparecia. Estava aí a representar ânforas, utilizadas como unidades de peso e volume. Posteriormente, num vocabulário Latim-Espanhol de 1492, Stabile encontrou o termo «arroba» como tradução castelhana do latim «amphora». A ânfora e a arroba, concluiu o investigador italiano, estariam na origem da estranha letra retorcida.
O encadeamento dos factos é fascinante, mas há pontos obscuros. A palavra «arroba» não tem qualquer relação com «ânfora», pois vem do árabe «ar-ruba'a», designando «um quarto» ou «a quarta parte», como se aprende no Dicionário Etimológico de José Pedro Machado. Trata-se de uma unidade de peso que equivale a
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No século XVII o mesmo símbolo reapareceu, mas com outro significado. Utilizava-se para abreviar a preposição latina «ad», que significa «para», «em», «a», e que se usava para introduzir os destinatários das missivas. Condensava-se o «a» e o «d», num único carácter. É a chamada ligatura. O dicionário brasileiro Aurélio diz que ligatura é a «reunião, num só tipo, de duas ou mais letras ligadas entre si, por constituírem encontro frequente numa língua». Nesse mesmo dicionário da língua portuguesa confirma-se o símbolo @ como abreviatura de arroba.
O misterioso @ continuou a ser utilizado até ao século XIX, altura em que aparecia nos documentos comerciais. Em inglês lia-se e lê-se «at», significando «em» ou «a». Quem percorra as bancas de fruta ou os mercados de rua norte-americanos vê-o frequentemente. Os vendedores escreviam e continuam a escrever «@ $2» para significar que as azeitonas se vendem a dois dólares (cada libra, subentenda-se). Para eles não se trata de nenhuma moda: sempre viram aquele símbolo como a contracção das letras de «at».
Na máquina de escrever Underwood de 1885 já aparecia o @, que sobreviveu nos países anglo-saxónicos durante todo o século XX. O mesmo não se passou nos outros países. No teclado português HCESAR, por exemplo, que foi aprovado pelo Decreto-lei 27:868 de 1937, não existe lugar para o @. Por isso, quando o símbolo reapareceu nos computadores, ele tinha já um lugar cativo nos teclados norte-americanos, por ser aí de uso frequente. Nos nosso teclados só foi acrescentado nos anos 80 e encavalitado noutra tecla: é preciso pressionar simultaneamente Ctrl+Alt+2 ou AltGr+2 para o fazer aparecer.
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Em inglês, «charles@aol.us» entende-se como «Charles em aol.us», ou seja, o utilizador Charles que tem uma conta no fornecedor AOL, situado nos Estados Unidos. Mas em português não soa bem ler «fulano@servidor.pt» dizendo fulano-arroba-servidor.pt. Nem tem muito sentido. Mas qual será a alternativa? Uma solução seria seguir o inglês e dizer «at». Outra ainda seria dizer «a-comercial», como nos princípios do século XX se chamava a esse símbolo no nosso país. Talvez o melhor fosse utilizar «em». Mas haverá soluções mais imaginativas.Quem quiser gastar o seu latim pode proclamar «ad», rivalizando em erudição com o mais sábio dos literatos. Ou surpreender toda a gente, anunciando uma «amphora» no seu endereço
Aquisição 2010
chegou finalmente a hora de adquirir a bike de estrada.
A escolha recaiu sobre a KTM STRADA LC 4000 que alem de linda estava dentro do orçamento.
Depois de um primeiro teste, fiquei surpreendido pela qualidade da maquina que superou em tudo o que esperava dela.
O que mais me agradou foi o facto de o conjunto quadro/forqueta/rodas absorverem quase todas a vibrações transmitidas pelo piso, não se sentindo ( muito ) a vibração causada pelo rolar que deixa em mau estado tanto os braços como os gluteos.
Ainda estou a adaptar-me á transmissão, mas fiquei com muita boa impressão na volta domingueira, o percurso á volta da Srª do Salto tem subidas quanto baste, e já deu para sentir todo o poder necessario para a fazer rolar.
Vou postando novidades á medida que que forem surgindo.
KTM Strada Lc 4000
Especificações
QUADRO KTM A4T RoadFrame, Full carbon, Tube-to-Tube-construction
TAMANHOS 49/52/55/57/59 cm
FORQUETA Road Fullcarbon JK-1001
MANETES Shimano 105 Dual Control
DESVIADOR TRASEIRO Shimano 105
DESVIADOR FRENTE Shimano 105
CASSETE Shimano 105
RELAÇÕES 12-25/53-39 ><11-28/50-34>< 12-25/50-39-30
CORRENTE Shimano 105 Hollowtech 2
MOVIMENTO PEDALEIRO Shimano Cartridge
TRAVAO FRENTE Shimano 105
TRAVAO TRASEIRO Shimano 105
MANETE TRAVAO Shimano 105
CUBO FRENTE DT-Swiss RR-1900
CUBO TRASEIRO DT-Swiss RR-1900
AROS DT-Swiss RR-1900
PNEUS Schwalbe Ultremo foldable 23-622
CAIXA DIRECÇÃO Ritchey Comp Drop-In integrated
GUIADOR Ritchey Comp Road
FITA Ritchey Pro Tape
SELIM Fizik Pace CX
ESPIGÃO Ritchey Comp
PESO 7,9 kg without pedals
Badalhoca
Com saída da confeitaria por volta das 15.30 pedimos a todos que estejam mais cedo no local.
O itenerario deste ano compreende:
saída da Confeitaria, Foz do Sousa, subir Gens, na rotunda separam-se os bons dos menos bons e esquerda subir serra das flores para uns ou direita em direcção á badalhoca para outros.
Os que decidirem subir a serra, descem pelo outro lado dando a volta pela marginal chegando á badalhoca pelo outro lado.
Horario de Verão
Pedimos a todos que tentem respeitar o horario de forma que o grupo saia todo junto e permita voltas maiores o que trará beneficios para todos.
Obrigado.
Epoca 2010
Os membros integrantes da equipa já rolam na estrada com maior ou menor esforço, na procura da melhor forma para a o embate que se avizinha.
O nosso membro sénior, Francisco Barbosa achou por bem testar exaustivamente a maquina e vai daí espetou com ela no chão dando um grande malho do qual ainda hoje se lembra tal foi a mazela...........( já está em adiantada fase de recuperação )
esperamos por ele brevemente.
relações cassete/pedaleiro
Portanto se voce tiver um ritmo constante, digamos uma volta por segundo no pedal, com certeza percorrerá mais metros por giro no mesmo tempo:
com a primeira relação:
9,62 x 60 x 60 = 34,690 km/hora
enquanto com a outra temos:
2,78 x 60 x 60 = 10,028 km/hora
Quanto maior for essa relação, mais velocidade, porém mais pesado, mais duro de pedalar fica, e nessa velocidade mais alta entram outras variáveis como resistencia do ar, capacidade de manter a rotação, etc requerendo maior esforço e condicionamento para manter a velocidade por mais tempo, o que leva as pessoas a passarem a pedalar em ritmo mais rápido porém menos pesado, reduzindo um pouco a relação, digamos, em vez de pedalar forçando no 11, preferem usar o 12, ou 13...
cada um conforme seu condicionamento, etc.
Enquanto o oposto é como uma marcha reduzida, menos velocidade mas bom para usar em subidas, quanto menor a relação, mais torque para subir, mas também pode requerer um giro bem rápido, dependendo da pessoa...
então para cada situação e velocidade, cada um deve procurar encontrar a melhor combinação de marchas para obter o melhor resultado...
Portal da Cidade de Valbom
Viva.
Aproveitamos para relembrar que se encontra online o novo Portal da Cidade de Valbom, em www.portaldevalbom.net. Um ponto de encontro para os Valboenses e um ponto de partida para os seus negócios.
De facto a ideia de criar um portal genérico para a cidade de Valbom surgiu após uma primeira análise do que já existia para esta jovem cidade em franco desenvolvimento. Após esta pesquisa inicial decidimos avançar para uma solução integrada onde predominasse a acção social e principalmente informativa, numa altura em que o uso da internet está bastante generalizado e até enraizado na vida das pessoas.
Valbom tem muita gente, muitos lugares bonitos, muitas empresas, muitos serviços e uma história antiga e praticamente desconhecida.
Em termos institucionais queremos prestar também um serviço online eficiente, implementando a informação de uma forma rigorosa e transparente.
Indo de encontro a esta ideia é de referir que, apesar de ser basicamente uma tentativa de prestação de um serviço útil à comunidade, o portal de Valbom não conseguirá sobreviver sem apoios ou sem suporte financeiro, como é óbvio. Esse suporte terá de vir de algum lado mas principalmente de publicidade.
Mesmo assim a publicidade do portal de Valbom funcionará numa base low-cost (baixo custo) mas pensámos nós de grande visibilidade.
Ficamos então à espera da vossa visita e quem sabe da vossa contribuição para enriquecer ainda mais este projecto! Contamos também com a sua ajuda na divulgação.
Obrigado pela atenção dispensada.
A Administração.