A Alimentação na Bicicleta

Por melhor que seja a alimentação que coma fora da bicicleta, ainda continuará a ter que se alimentar na bicicleta, em especial durante os passeios que durem mais de 90 minutos. Isso sucede porque o exercício esgota rapidamente o glicogénio armazenado nos músculos. Logo que esse poço começa a secar, o seu sistema cardiovascular começa a depender cada vez mais da glucose sanguínea. Para manter os pedais a rodarem, precisa de manter esses níveis de açúcar elevados. Talvez a maneira mais conveniente para o fazer seja com bebidas energéticas.

Há literalmente dúzias delas no mercado, e todas elas fazem reivindicações bastante imoderadas. A sua melhor aposta é experimentar umas quantas durante os treinos (nunca durante uma corrida ou um evento importante), para ver qual aquela que é a melhor para si. Como a maioria delas é preparada para se situar na janela dos 5 a 7 por cento de hidratos de carbono, que é a que melhor funciona durante o exercício físico (verifique para ter a certeza do que compra), preste sobretudo atenção à que lhe saiba melhor pois beberá mais frequentemente se gostar do paladar. E, claro, se alguma delas lhe fizer dores de barriga, passe à seguinte.

Pode muito bem confiar numa bebida energética para passeios até 3 horas de duração.

Depois disso, tem todo o interesse em ingerir alguma comida sólida. Há no mercado numerosas barras energéticas comerciais e géis; são um bom meio, apesar de caro, para o manter energicamente activo. Outras escolhas boas são: os pães integrais, as bananas e os frutos secos, embora cada atleta pareça ter uma preferida. O corredor de provas radicais em bicicleta de montanha, John Stamstead, adquiriu uma reputação dúbia por se alimentar com Spam e leite gordo durante as provas. Eu sou parcial em favor de biscoitos de chocolate em palitos porque acho que se ando mais de 3 horas de bicicleta, alguns biscoitos de palitos de chocolate não me irão fazer mal. Se não está habituado a servir-se de bebidas energéticas como combustível, não se esqueça de se hidratar regularmente com água simples para evitar a desidratação.

( Fonte: www.tigresdopedal.com )

Dores

Pois é. As dores também te ajudam a afinar a bike.

A afinação da tua bike é fundamental para evitar as dores. Não se pode dizer que isto seja uma ciência mas depende tanto da ciência como da tua intuição. Dois riders nunca são iguais dependendo portanto de cada um a afinação mais eficiente. Mesmo após ter consultado a melhor e mais profissional loja da especialidade poderás e terás de certeza fazer diversos ajustes de modo a que a bike se adapte melhor a ti.

Quando está ok não sentirás nada mas quando estiverem erradas aí a conversa vai ser diferente. Usa a tua dor para diagnosticar o que está mal na tua bike. Se o diagnóstico for feito correctamente saberás o que deve ser alterado.

Aqui ficam algumas sugestões:

DOR NO PESCOÇO
Poderás estar a baixar muito a cabeça ou mesmo a esticar muito o pescoço (para ver claro); o volante pode estar muito baixo.

DOR NOS OMBROS
A ponta do selim poderá estar muito baixa fazendo-te “escorregar” para a frente. Quando fazes força para endireitares o corpo, puxando-o para trás, aumentas a pressão nos ombros. Num passeio longo mantendo sempre a mesma posição das mãos no volante poderá também causar dores nos ombros. Tenta alterar um pouco o ângulo do volante. Muda mais frequentemente a posição das mãos.

DOR NO MEIO DAS COSTAS
Os volantes “direitos” colocam maior pressão na coluna do que os com “curvas”. Especialmente nos saltos (bumps), as pancadas na coluna são maiores. Os volantes que permitem um ligeiramente maior arqueamento das costas enquanto pedalas são melhores.

DOR NA BASE DA COLUNA
O volante poderá estar muito baixo ou ser muito longo fazendo com que mantenhas as mãos muito afastadas ao agarrares nos punhos. O selim poderá estar muito alto.

DOR “NO FIM DAS COSTAS”
Estás a colocar muito peso no selim. Desliza um pouco o corpo para trás. Deverás sempre estar sentado nos “ossos” e não noutro lugar... O volante poderá estar muito alto. O selim poderá não ser o mais indicado para a tua anatomia ou mesmo a composição do mesmo poderá não ser a melhor. Algumas vezes é necessário experimentar diversos selins até achar o correcto.

DOR NOS JOELHOS
Na parte da frente dos joelhos: o selim está muito baixo ou muito para a frente. Na parte traseira do joelho: O selim está muito alto estando fazendo-te “estender” muito pernas ao pedalar. Na zona de rotação (juntas): colocação errada dos cleats causando com que torças demasiado os joelhos quanto pedalas. Ajusta os cleats.

DOR TENDÃO DE AQUILES
Estás pedalando muito com o calcanhar. Os cleats estão colocados muito atrás. O selim está muito alto.

DOR NAS MÃOS OU NOS DEDOS
Estás a colocar muito peso nas mãos. O volante poderá estar muito baixo. A ponta do selim pode estar muito para baixo colocando muita pressão nas mãos.

Tenta usar a dor de maneira a diagnosticar o problema e resolve-o. Se uma coisa não resultar tenta outra até conseguires remediar o problema.


( Fonte: Hugo Abreu, Bike Forum )

Passeio matinal

Domingo,
17 de Maio pelas 9 horas junto á confeitaria ( se não chover )
Apareçam.

Hidratação

Não é por acaso que as mochilas de hidratação são um dos acessórios mais vistos no “kit” de BTT. Mas ainda há quem as use só para transportar comida ou câmaras-de-ar suplentes. E há quem não goste de ter peso às costas e opte pelos bidões. Mas se soubessem a importância da hidratação e as quantidades de líquidos que têm de beber, certamente a história seria outra. O músculo produz calor durante o exercício físico e todo o corpo aquece. Para arrefecer, o organismo leva água às extremidades do corpo para que esta água (o suor), em contacto com o ar, provoque o arrefecimento na pele.
Antes de mais, vamos ver quais os efeitos da desidratação só para teres uma noção do que te espera se não ingerires líquidos suficientes.



Travessia do deserto
Sem hidratação, um simples passeio de BTT pode ser uma autêntica travessia do deserto. E é claro que quanto mais calor está, ou mais roupa usas, maior será a sudação. Em média, perdemos entre 0,8 a 1,5 litro de água por hora, não só pela transpiração como pela respiração ou outros processos internos do organismo. E nem sempre nos damos conta destes níveis de desidratação! Em casos de muito calor, e é claro que estes valores variam consoante cada indivíduo, podemos perder mais de 5L de água corporal por hora. Outro problema é que raramente temos consciência da quantidade de água que temos de ingerir, até porque nem sempre sentimos sede. Quando a sentimos é tarde de mais. É sinal que a desidratação chegou a um nível tal que o cérebro viu-se obrigado a “soar o alarme”. Certamente já estás a fazer contas à vida e a perceber os erros que tens andado a cometer. A melhor maneira de calculares a desidratação a que o teu corpo foi sujeito, para corrigires logo no treino seguinte, é pesares-te antes e depois de andares. Por cada kg perdido deves beber um litro de água.

Para teres uma ideia dos efeitos da desidratação, calcula a que percentagem do teu peso total corresponde o peso perdido. Com esse valor percentual podes ver quais os efeitos. Um caso prático: o João pesava 70 kg antes de andar e regressou com 68 kg. Os 2 kg que perdeu por desidratação correspondem a 2,8% do seu peso. Para chegar a este valor, multiplicas os kg perdidos por 100 e divides esse valor pelo teu peso inicial. No caso do João, (2x100):70 = 2,8. Vê no quadro ao lado o que o João certamente sentiu durante o treino ou passeio.


Nível de desidratação e consequências
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menos de 2%: perda de capacidade termoreguladora

-de 2 a 4%: a capacidade/desempenho muscular vai sendo reduzida e há maior possibilidade de sentir cãibras

-4 a 6%: cãibras, perda de força muscular, diminuição do tempo que o corpo resiste ao esforço

-mais de 6%: cãibras severas, esgotamento, falta de raciocínio, coma, lesões musculares eminentes

Foto de Grupo

Alguns dos elementos do nosso grupo, os outros tiveram medo da chuva e ficaram em casa.

1 mensagem

Esta supostamente será a primeira mensagem deste blogue.
Outras se seguirão se assim o mestre o entender .

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